A solubilidade em água do éter de celulose depende do tipo de grupo de eterificação e seu grau de substituição (DS), podendo também ser afetada pelo processo produtivo.

1,Tipos de grupos de eterificação:

Éteres de celulose podem ser monoéteres ou éteres mistos, e suas propriedades variam até certo ponto. Grupos hidrofílicos de baixa substituição, como grupos hidroxietil, em macromoléculas de celulose podem conferir um certo grau de solubilidade em água ao produto, enquanto grupos hidrofóbicos, como metil, etil, etc., só podem conferir um certo grau de solubilidade em água ao produto com um grau moderado de substituição. Produtos de baixa substituição apenas incham em água ou podem dissolver-se em soluções alcalinas diluídas. Éteres de celulose podem ser classificados com base nos tipos de substituintes, propriedades de ionização e diferenças de solubilidade.

2,O tamanho do grau de substituição (DS):

Muitos éteres de celulose produzidos industrialmente são solúveis em água ou solventes orgânicos. Para o tipo aniônico, para obter solubilidade em água, o valor de DS deve estar acima de 0,4, enquanto para o tipo não iônico, o valor de DS deve estar acima de 1. Se os grupos de eterificação hidrofóbica tiverem uma vantagem, a solubilidade em água desaparece quando o valor de DS é superior a 2. Em todos os casos, éteres de celulose com menor peso molecular têm solubilidade mais forte. A solubilidade do éter hidrofóbico em água será afetada em alta temperatura. O produto dissolvido será submetido a gel ou aglomeração quando aquecido, e se dissolverá novamente quando resfriado. Este é o desempenho térmico único do éter hidrofóbico de celulose, que tem um impacto importante na produção e aplicação.

3,O impacto do processo de produção:

A maioria das aplicações exige que as soluções de éter de celulose sejam claras ou até transparentes, mas alguns produtos de éter de celulose só podem formar soluções turvas, que podem conter partículas insolúveis ou fibras livres. As principais razões são agitação insuficiente e desigual e mistura de reagentes durante o processo de reação, ou substituição desigual causada por cadeias moleculares irregulares de celulose (ampla distribuição de peso molecular, grandes diferenças nas fontes de matéria-prima) e estrutura de agregação desigual (difícil de substituir em regiões cristalinas altas). Impurezas como lignina e cinzas em matérias-primas de celulose, ou a presença de agentes de reticulação em reagentes de eterificação, podem levar à formação de resíduos insolúveis.